Grande parte dos funcionários terceirizados acabam lidando com situações de exposição a produtos químicos, partículas de pó, lixos em geral, resíduos diversos e detritos, além de áreas onde há os riscos relacionados ao ambiente, como os casos de exposição à altura com riscos de queda e pisos molhados, que podem levar a sérios acidentes com danos à saúde do colaborador.
As situações de risco são várias, sujeitando os colaboradores a riscos físicos, biológicos, químicos, ergonômicos, entre tantos outros.
Visando garantir a segurança dos funcionários durante o exercício de suas atividades, a empresa de terceirização deve oferecer aos funcionários equipamentos conhecidos como EPI’s, sigla que se refere à equipamentos de segurança individual.
Como a empresa garante o uso adequado dos EPI’s?
Empresas especializadas em terceirização de serviços sempre buscam garantir que todos os profissionais recebam treinamentos e capacitação adequados, disponibilizando os EPI’s gratuitamente, porém é obrigação legal da empresa que contratou os serviços a fiscalização sobre o uso e manutenção dos EPI’s, assim como a oferta dos equipamentos.
As empresas dispõem das melhores tecnologias em prol da garantia de qualidade e segurança aos profissionais quando executar as atividades, como por exemplo o serviço de limpeza, que atua em hospitais. universidades, supermercados, shopping, prédios, limpeza pós-obras, em parques, jardins, dentre outras tantas opções que constem em seu rol de serviços prestados.
O uso de EPI’s é aplicado conforme indicação de médicos, engenheiros e também técnicos em segurança do trabalho, que trabalham em conjunto para elaborar programas de segurança visando atender as demandas do cliente de acordo com os requisitos legais de cada atividade.
EPI’s indicados para a limpeza profissional.
A empresa de terceirização de serviços é responsável pela entrega dos EPI’s, sempre garantindo que os equipamentos sejam utilizados conforme o indicado para proteger contra os riscos:
Físicos: ruídos, umidade, variações de temperatura;
Químicos: gases tóxicos, poeiras, vapores;
Biológicos: bactérias e vírus, em especial em áreas da saúde a limpeza de hospitais e outros estabelecimentos;
Ergonômicos: levantamento manual de peso, postura inadequada e movimentos repetitivos;
Acidentes: uso de ferramentas, máquinas e equipamentos em má conservação ou inadequados e quedas.
A indicação de cada EPI vai variar conforme a necessidade e complexidade de cada tarefa.
Dentre os equipamentos mais simples temos as luvas de látex, de raspa ou de PVC, óculos simples de proteção, botas impermeáveis e também avental.
Há casos que necessitam também do uso de máscaras para proteção contra vapores que são provenientes de solventes, macacões especiais, protetores auriculares e óculos de proteção especiais.
Nos casos em que a atividade de limpeza oferece um risco maior que o habitual, como casos de limpeza em indústrias, dentre os EPI’s podem ainda ser indicado o uso de sapatos com biqueiras e até palmilhas de aço.
Classificação dos capacetes e sua importância.
É importante salientar que o uso do capacete é destinado principalmente para evitar riscos à região da cabeça e crânio, sendo fundamental e indispensável seu uso e boa conservação.
Outra função do equipamento é colaborar para a identificação de cada colaborador, variando sua cor conforme a profissão de cada um.
Mesmo que não haja uma normatização que regularize as cores dos capacetes, as empresas convencionam o uso de uma cor conforme cada profissão, buscando facilitar o reconhecimento das hierarquias profissionais, mesmo estando à distância.
Em geral as cores comumente usadas são:
Branco e cinza para engenheiros, mestres e encarregados;
Azul para pedreiros;
Verde para operários e serventes;
Vermelho para carpinteiros de forma;
Laranja para eletricistas;
Preto para técnicos de segurança do trabalho;
Marrom ou amarelo para visitantes.
É importante ressaltar que cabe multa ao empregador caso algum funcionário seja flagrado sem estar usando o equipamento.